sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Resenha - Lúcida

Um Mundo Melhor
Lúcida
Ron Bass e Adrienne Stoltz 
Livro cedido pela editora
Número de páginas: 364
Editora: Galera Record
Classificação: 
Sinopse: Um thriller psicológico eletrizante, do roteirista de Rain Man e O casamento do meu melhor amigo. Sloane é uma aluna nota 10, com uma grande e amorosa família. Maggie vive uma existência glamorosa e independente, como aspirante a atriz em Nova York. As duas não poderiam ser mais diferentes. A não ser por um pequeno detalhe, algo que não têm coragem de revelar a ninguém. À noite, cada uma sonha que é a outra. Os sonhos são tão vívidos que as garotas sentem e experimentam o que a outra está passando naquele momento. Seriam as duas reais? Uma delas estaria mentalmente instável e imaginando a outra? Seriam ambas a mesma pessoa? Qual delas é real? 



Sobre o livro

Maggie é uma jovem de 17 anos, que está no início da carreira de atriz, mora com a mãe e com a irmã em Nova York. A relação com sua mãe parece mais de amigas do que de mãe e filha, e isso a incomoda muito. Além disso, praticamente toda a responsabilidade pelos cuidados de sua irmã mais nova está sobre suas costas. Sloane mora em Mystic com seus pais e seu irmão. Há algum tempo perdeu seu melhor amigo em um acidente e, por causa disso, está com dificuldades de lidar com essa perda. Sua relação com sua mãe também não está das melhores.

As duas não se conhecem pessoalmente, mas mesmo assim há uma conexão entre elas. Enquanto dormem, uma sonha com o dia da outra. Esse segredo é mantido a sete chaves pelas duas, porém quando James e Andrew aparecem em suas vidas toda a verdade sobre elas corre o risco de vir à tona.





Minha opinião

A premissa do livro é muito interessante. São duas histórias separadas, mas que tem uma forte ligação. Esse ano já li um livro narrado dessa maneira, Além-Mundos, do Scott Westerfeld, e tive dificuldades com a leitura. Mais uma vez isso aconteceu. Esse negócio de interromper os capítulos para ficar intercalando as narrativas não funciona comigo. O livro tem 363 páginas separadas em 28 capítulos alternados, um para a narrativa de Maggie, outro para a de Sloane e assim sucessivamente. Somente nas ultimas 80 páginas do livro, as histórias começam a ter uma ligação “de verdade”, porém tudo começou de forma muito rápida, não senti uma evolução dos acontecimentos, foi tudo jogado na cara do leitor, e quando comecei a compreender o que estava acontecendo, o livro acabou.

Não gostei nem me apeguei a nenhuma personagem. As duas protagonistas são chatas. Sloane foi um porre. Toda sua história ficou em torno de um menino novo que chega em sua escola e numa possível namorada dele. A parte que devia ser mais explorada sobre seu melhor amigo que morreu mal foi mencionada. Já com Maggie o que não gostei foi sua postura perante os problemas profissionais, fora sua relação com os possíveis pretendentes que foi de uma infantilidade só. Vou levar em consideração sua idade e o fato de ela estar começando na carreira de atriz. Mas ela tem pontos positivos: sua preocupação e dedicação com a irmã mais nova.


O que mais gostei no livro, na parte de Maggie, foi o enredo voltado aos problemas que os atores passam para conseguir um papel em um filme, comercial ou série. Mas mesmo assim, achei o assunto um pouco superficial. Fora que sexo e enganar pessoas para conseguir um papel ganharam destaque quando o assunto devia ser competência e talento.

Recomendo o livro para quem gosta de jovem adulto (young adult), para quem busca um thriller psicológico não é a leitura ideal. 

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