segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Perfil - Margo Roth Spiegelman




Nome: Margo Roth Spiegelman   Idade: 18 anos   Ocupação: Estudante/Espirito Livre  
  Livro: Cidades de Papel - John Green


Margo é uma incógnita  todos adoram falar sobre ela, mas poucos, ou ninguém sabe realmente quem é Margo Roth Spiecelman. Ela tem 18 anos, vive com os pais e a irmã, sempre é vista anotando em seu caderninho e tem gostos que são desconhecidos pela maioria daqueles se consideram seus amigos. Tem um namorado que é um idiota completo, o que não combina muito com sua personalidade forte. Em alguns momentos do livro cheguei a pensar, por que uma garota tão profunda estava namorando um rapaz tão raso e idiota? Mas acho que Green teve um fundamento ao por isso no livro, afinal é um fato, garotas tem um dedo podre.
Descobrimos ao longo do livro que Margo não se dá muito bem com a família  que é totalmente desestruturada, a mãe e o pai dela parecem dois malucos.
Seu nome completo é citado cerca de 59 vezes ao longo do livro.                                                                                           


Vamos deixar que os personagens falem um pouco sobre ela para nós:                                        
 "Margo Roth Spiegelman, cujo nome de seis sílabas era frequentemente pronunciado inteiro, em uma espécie de reverência silenciosa. Margo Roth Spiegelman, cujas histórias de aventuras épicas se espalhavam pela escola como uma tempestade de verão: um velho que morava num casebre em Hot Coffee, Mississippi, a ensinara a tocar violão. Margo Roth Spiegelman, que passou três dias viajando com o circo — eles achavam que a menina tinha potencial no trapézio. Margo Roth Spiegelman, que bebeu uma caneca de chá de ervas no camarim do Mallionaires depois de um show em St. Louis, enquanto eles bebiam uísque. Margo Roth Spiegelman, que conseguiu entrar no tal show dizendo ao segurança na porta que era namorada do baixista e que eles não a estavam reconhecendo, e, fala sério, cara, meu nome é Margo Roth Spiegelman, e se você for lá dentro e pedir para o baixista vir aqui me ver, ele vai dizer que ou eu sou a namorada dele ou que ele queria que eu fosse, e quando o segurança fez isso, o baixista veio e disse “é, ela é minha namorada, pode deixar entrar”, e depois, quando o cara quis ficar com ela, ela deu um fora no baixista do Mallionaires. As histórias, quando passadas adiante, invariavelmente acabavam com um “Dá para acreditar?”. Normalmente não dava, mas elas sempre se provavam verdadeiras."  - Quentin                                                                                               
"Sempre achei que só pessoas importantes tinham inimigos. Por exemplo: historicamente, a Alemanha tem mais inimigos do que Luxemburgo. Margo Roth Spiegelman era a Alemanha. E a Inglaterra. E os Estados Unidos. E a Rússia czarista." - Quentin                                                                               
  "É o tipo de pessoa que ou morre tragicamente aos vinte e sete anos, tipo Jimi Hendrix ou Janis Joplin, ou envelhece para ganhar, sei lá, o primeiro Prêmio Nobel por Tirar Onda." - Ben 
                               
 "Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um." - Quentin
"Ela nunca falava de música. Tipo, ela teria dito se gostasse de alguma coisa que ouvia no rádio ou sei lá. Mas… não. Ela era tão esquisita. Dei de ombros. Talvez ela fosse esquisita, ou talvez o restante de nós é que éramos esquisitos." - Lacey
"Escute, filho. O negócio é o seguinte: algumas pessoas, normalmente as meninas, têm o espírito livre, não se dão bem com os pais. Esses adolescentes são como balões de hélio presos por um barbante. Eles fazem força na direção oposta ao barbante e fazem mais força, até que algo acontece, o barbante se rompe e eles vão embora, voando. E talvez a gente nunca mais os veja. Eles pousam no Canadá ou algo assim, começam a trabalhar em um restaurante, e, antes que se deem conta, o balão passou trinta anos miseráveis na mesma lanchonete servindo café. Ou talvez daqui a uns três ou quatro anos, ou três ou quatro dias, os ventos dominantes tragam o balão de volta para casa, seja porque ele precisa de dinheiro ou porque tomou juízo, ou porque sente falta do irmão caçula. Mas preste atenção, filho, o barbante sempre arrebenta.— É, mas…— Ainda não terminei, filho. O problema com esses balões é que existem muitos deles. O céu está lotado deles, esbarrando uns nos outros enquanto voam por aí, e, de um jeito ou de outro, todos esses malditos balões acabam na minha mesa, e depois de um tempo um sujeito acaba ficando desanimado. Balões para todos os lados, e cada um deles com uma mãe ou um pai ou, Deus me livre, os dois, e depois de um tempo não se consegue mais enxergá-los individualmente. Você olha para todos aqueles balões lá em cima e consegue ver todos eles, mas não consegue enxergar apenas um. — Ele fez uma pausa e inspirou profundamente, como se tivesse acabado de se dar conta de alguma coisa. — Mas de vez em quando você conversa com um garoto cabeludo e de olhos arregalados e se sente inclinado a mentir para ele, pois ele parece ser um garoto legal. E você se sente mal por ele, porque a única coisa pior do que o céu cheio de balões que você vê é o que ele vê: um céu azul imenso com apenas um balão. Porém, uma vez que aquele barbante se rompe, filho, você não pode remendá-lo. Compreende o que estou dizendo?" -
agente Warren 
"O erro fundamental que sempre cometi — e ao qual, sejamos justos, ela sempre me conduziu — era este: Margo não era um milagre. Não era uma aventura. Nem uma coisa sofisticada e preciosa. Ela era uma garota." - Quentin


Ninguém ao certo sabe quem é Margo, todos tem uma imagem fracionada dela em suas mentes, para todos ela é uma garota bonita, popular, que gosta de viver aventuras. Quando na verdade ela sofre conflitos internos bastante profundos. Acho que a pessoa que chegou mais perto de descreve-la foi o agente Warren que usou o termo "balão de hélio". Talvez Margo seja um balão, que não consegue se manter em um lugar em que as cores não lhe agradam. 

Green novamente criou uma personalidade complicada e enigmática  Nunca vamos saber quem é Margo, por que provavelmente nem John Green o sabe. Mas uma coisa é certa, nesse mundo todos somos Quentin's e todos nós temos uma Margo.




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3 comentários:

  1. ADOREI!
    Louca pra ler esse livro, depois do perfil dessa personagem fiquei mais curiosa ainda.

    Abraços,
    Marinah | Blog Marinah Gattuso

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    Respostas
    1. Leia, vale muito a pena, Mari, você vai se apaixonar pela Margo!

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  2. Esse livro e mto legal gostei e recomendo ��

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